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sábado, 16 de fevereiro de 2013

MEDICINA: Frequência da prática religiosa garante uma sobrevida de 35%.

Por Hérisson Mouzinho
Blog do Hérisson_Mouzinho


A RELAÇÃO ENTRE FÉ E SAÚDE AJUDA PREVENIR DOENÇAS CARDIOVASCULARES E HIPERTENSÃO.

Harold G. Koenig, MD

Diretor do Centro, para a Teologia, Espiritualidade e Saúde
Professor de Psiquiatria e Ciências do Comportamento
Professor Associado de Medicina
B.S. Stanford University
R.N. San Joaquin Delta College
M.D. University of California at San Francisco
M.H.Sc. Duke University
 
 
 
 
 
Dr. Harold Koenig, psiquiatra e professor da Universidade Duke, defende uma tese que a fé religiosa ajuda as pessoas em diversos aspectos da vida cotidiana, reduzindo o stress, fazendo-as adquirir hábitos saudáveis e dando-lhes conforto nos momentos difíceis, entre outros benefícios.

Três fatores influenciam a saúde de quem pratica uma religião.

1-    As crenças e o significado que essas crenças atribuem à vida. Elas orientam as decisões diárias e até as facilitam, o que contribui para reduzir o stress.

2-     Apoio social. As pessoas devotadas convivem em comunidades com indivíduos que acreditam nas mesmas coisas e oferecem suporte emocional e, às vezes, até financeiro.

3-    Impacto que a religião tem na adoção de hábitos saudáveis. Tanto os mandamentos religiosos quanto a vida em comunidade estimulam a boa saúde. Os religiosos tendem a ingerir menos álcool, porque circulam em um meio onde ele é mais escasso e com pessoas que bebem menos. Eles também têm inclinação a não fumar. É menos provável que adotem um comportamento sexual de risco, tendo múltiplos parceiros ou parceiros fora do casamento. Tudo isso influencia a saúde e faz com que vivam mais e sejam mais saudáveis.

Segundo o professor, as crenças religiosas precisam influenciar sua vida para que elas influenciem também sua saúde. As doenças relacionadas ao stress, como as disfunções cardiovasculares e a hipertensão, parecem ser mais reativas a uma disposição mental de cunho religioso. O stress influencia as funções fisiológicas de maneira já muito conhecida e tem impacto em três sistemas ligados à defesa do organismo: imunológico, o endócrino e o cardiovascular. Se esses sistemas não funcionam bem, ficamos doentes. A religiosidade põe o paciente em outro patamar de tratamento. Pacientes infartados que são religiosos, por exemplo, têm menos complicações após a cirurgia, ficam menos tempo internados e, claro, pagam contas hospitalares mais baixas e ainda acrescenta que os pacientes que lidam melhor com suas doenças, perdas e incapacidades ficam menos depressivos. Os religiosos suportam melhor suas limitações porque a religião dá significado a essas circunstancias difíceis. O indivíduo não sofre sem razão nem se sente sozinho.

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