Blog Oficial dos Universitários da Região dos Cocais. ( Ciência, Política, Cultura, Economia, Esporte, Social, Gospel, Rotinas Acadêmicas e Variedades) - O Território Cocais - MA abrange uma área de 29.970,40 Km² e é composto por 17 municípios: Buriti Bravo, Lagoa do Mato, São João do Soter, Afonso Cunha, Aldeias Altas, Caxias, Codó, Coelho Neto, Coroatá, Duque Bacelar, Fortuna, Matões, Parnarama, Peritoró, Senador Alexandre Costa, Timbiras e Timon.

sábado, 23 de novembro de 2013

Polícia prende nigeriano suspeito de ser falso médico, em Bacuri, MA

Do G1 MA

Segundo a polícia, homem não possui registro em Conselho de Medicina. Suspeito foi encaminhado para a Delegacia Regional de Pinheiro.

Um nigeriano foi preso, no início da tarde deste sábado (23), no Hospital Municipal de Bacuri, na Baixada Maranhense, suspeito de exercício ilegal da medicina. A informação foi confirmada pelo superintendente de Polícia Civil do Interior, delegado Jair Paiva.

“Nós recebemos esta denúncia e estávamos averiguando, com nossa equipe de inteligência. Na hora da prisão ele não apresentou documentos. Embora tenha dito que é formado, não apresentou registro algum no Conselho [Regional] de Medicina”, informou o delegado.
Segundo Jair Paiva, além do suposto exercício ilegal da profissão, a polícia também investiga informações de que o homem tenha receitado medicamentos para uma criança, em Mirinzal, que teria morrido. “Essa é outra denúncia que recebemos sobre ele e ainda estamos na fase de investigação, porque é uma denúncia muito séria”, disse.
Após a prisão, o suspeito foi encaminhado para a Delegacia Regional de Pinheiro. “Nós continuaremos a investigação e dependendo do caso, ele pode ser encaminhado para São Luís”, acrescentou o superintendente.
Segundo o Código Penal, o exercício ilegal da medicina é um crime contra a saúde pública, passível de detenção de seis meses a dois anos.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

CURSO DE MEDICINA SERÁ INSTALADO EM BACABAL-MA.

Do Blog do JR


Os deputados Roberto Costa (PMDB) e Stênio Rezende (PRTB) agradeceram, na sessão desta quinta-feira (31), o empenho da governadora Roseana Sarney, do senador João Alberto e do deputado federal Alberto Filho para a instalação do curso de medicina em Bacabal, pela Universidade Federal do Maranhão.

No anúncio feito ontem durante audiência do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, com o senador João Alberto e o reitor da Ufma, Natalino Salgado, também foi confirmada a instalação para 2014 dos cursos de Nutrição e Enfermagem. Com esses novos cursos, Bacabal – que passa por sérios problemas na área de atendimento médico -, se tornará referência educacional no ensino universitário.

Para 2015, a Ufma vai oferecer 40 vagas para o curso de Medicina e, em 2016, vão ser acrescidas mais 40 vagas, totalizando 80 vagas até 2016, para o curso de medicina.  Bacabal, que é polo de serviços para toda a região do Médio Mearim, com esses cursos atenderá todos os municípios próximo àquela cidade, a exemplos de São Luís Gonzaga, Lago Verde, Bom Lugar, Pio XII, Olho d’Água Cunhãs, Vitorino Freire, Lago da Pedra, Satubinha e Santa Inês.
Roberto Costa afirmou que essa conquista é importante porque visa fortalecer o sistema de saúde daquela região. Ele ainda destacou que a luta do senador João Alberto foi peça fundamental para fortalecer o Sistema de Saúde de Bacabal. “Eu quero parabenizar o senador João Alberto por sua luta incansável em prol da cidade de Bacabal e de toda Região do Médio Mearim; vamos, junto com a governadora, cada vez mais fortalecer aquela região tão importante do Maranhão”, disse o parlamentar.
Stênio Rezende parabenizou João Alberto pela sensibilidade em buscar junto ao Governo Federal e ao Ministério da Educação esta possibilidade de oferecer um curso de medicina para  a cidade de Bacabal. “Com esses cursos em Bacabal, Imperatriz e Caxias, as Universidades Federais e Estaduais começam a ampliar a oportunidade aos estudantes do nosso Estado, para que possam ter mais alternativas de cursarem medicina. Por isso, parabenizo o senador João Alberto pelo gesto, grandeza e sensibilidade de levar para a nossa região esses cursos”, frisou o deputado.


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Técnicas de Enfermagem são denunciadas por morte de idosa que recebeu café com leite na veia

Do Estadão.com.br

Duas técnicas de enfermagem e duas estagiárias são acusadas pelo MP de homicídio culposo; caso ocorreu em São João de Meriti em outubro de 2012.


RIO - O Ministério Público do Rio denunciou à Justiça por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) quatro pessoas acusadas de provocar a morte de uma idosa de 80 anos ao injetarem 40 mililitros de café com leite em sua veia. O caso ocorreu em 14 de outubro do ano passado, no Posto de Atendimento Médico (PAM) Abdon Gonçalves, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Palmerina Pires Ribeiro estava internada com infecção renal no setor de repouso feminino do PAM, e apresentava quadro estável. De acordo com a denúncia do MP-RJ, após a injeção de café com leite, por volta das 16 horas, a idosa sofreu insuficiência respiratória aguda, além de taquicardia e pouca oxigenação no sangue. A paciente morreu quatro horas depois de embolia pulmonar, quando já tinha sido transferida para o setor Enfermaria de Paciente Grave.
Foram denunciadas as técnicas de enfermagem Rayane Brito da Silva Inácio e Adriele da Silva, e as estagiárias de técnica de enfermagem Rejane Moreira Telles e Luciana Cristina Rodrigues Carvalho. Se condenadas, a pena para as estagiárias pode chegar a três anos de prisão e, para as técnicas de enfermagem, a quatro anos de reclusão.
"As denunciadas Rayane e Adriele, apesar de terem ficado sentadas na mesa da sala do Repouso Feminino, com visão das pacientes, de forma negligente, deixaram que Rejane e Luciana ministrassem o café com leite em Palmerina, sem a necessária supervisão...", diz trecho da denúncia do MP-RJ.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

CALOUROS DO CURSO DE MEDICINA DA UEMA SÃO RECEBIDOS POR SEUS VETERANOS

 Por Hérisson Mouzinho






O primeiro dia da recepção dos calouros do curso de Medicina da UEMA, nesta segunda-feira, 19 de agosto, foi registrado por intergrantes da X turma. Os alunos da XI turma iniciaram suas as aulas no Anexo Saúde/CESC/UEMA com a disciplina de Bioquímica, ministrada pelo Prof. Dr. Luís Carlos.








 No período da tarde, os novos calouros tiveram a oportunidade de conhecer o Hospital Geral Gentil Filho, unidade saúde de urgência e emergência, a visita teve como objetivo apresentar a estrutura funcional como campo de estágio e de aulas práticas do curso de medicina na UEMA.



             

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Criado há 25 anos, SUS ainda enfrenta desafio na qualidade de atendimento

Thaís Leitão
Repórter da Agência Brasil/EBC
Brasília - Para garantir saúde pública de qualidade a toda população, o Brasil ainda precisa percorrer um longo caminho. Mas, se de um lado tem desafios como a carência de médicos em muitas regiões, a distribuição irregular dos profissionais em seu território e a falta ou inadequação da estrutura de atendimento em diversas unidades, do outro tem o mérito de ser o único país com mais de 100 milhões de habitantes que assumiu o compromisso de contar com um sistema universal, integral, igualitário e gratuito de saúde.
Para conhecer melhor a realidade da saúde pública, a Agência Brasil, em parceria com a TV Brasil, enviou uma equipe de reportagem ao Amazonas, Maranhão e Piauí. Durante sete dias, os repórteres percorreram capitais e cidades do interior dos três estados das regiões Norte e Nordeste para conhecer a realidade dos moradores e de indígenas que dependem da saúde pública. Também foram mobilizadas equipes do Distrito Federal, de São Paulo e do Rio de Janeiro. Durante a semana, a Agência Brasil e a TV Brasil divulgarão uma série - Raio X da Saúde – sobre as carências do Sistema Único de Saúde (SUS) e, também, os hospitais que, mesmo mantidos por dinheiro público, são referências nacionais e internacionais.




No Maranhão, a dona de casa Graça Mendes, 56 anos destacou a importância da população local poder contar com o atendimento integral e gratuito. Segundo ela, embora não tenha nenhum vínculo empregatício, pode recorrer a um posto de saúde ou a um hospital quando precisa de atendimento. Nem sempre foi assim: até há algumas décadas somente pessoas formalmente empregadas e seus dependentes podiam utilizar a rede de saúde mantida pelo Estado, por meio do antigo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps). Os outros brasileiros, que quisessem ou precisassem de atendimento, deveriam pagar diretamente por ele.
"A saúde pública, claro, poderia e deveria melhorar, mas é melhor a gente ter esse direito do que ficar sem ele. Temos que cobrar melhoria dos serviços e lutar por isso", disse Graça, que é usuária da rede pública há três anos, desde que ficou viúva e não teve mais como pagar o plano de saúde.A Constituição Federal de 1988 instituiu o Sistema Único de Saúde (SUS), que tem sua origem no movimento conhecido como Revolução Sanitária, nascido nos meios acadêmicos na década de 1970. Seu principal pilar era a defesa da saúde como direito de todos. O movimento teve como marco a 8º Conferência Nacional de Saúde, em 1986, que, além de ajudar a propagá-lo, produziu um relatório final que serviu de base para os debates na Assembleia Constituinte.
Defensores da reforma, como o sanitarista Sérgio Arouca, que foi presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tiveram grande destaque à época e ajudaram o Brasil a implantar o modelo de atenção à saúde como conhecemos hoje.

lavradora Raimunda Ferreira de Oliveira, de 79 anos, que nunca trabalhou com carteira assinada, lembra como era a saúde antes da criação do SUS. "A gente tinha que pagar para ver o médico. Aqui, em Rosário - município maranhense -, tinha um médico só e a gente ia na casa dele para ser atendida quando acontecia alguma coisa", contou.
Na estratégia adotada pelo SUS não há hierarquia entre os níveis de governo, mas cada uma das esferas - federal, estadual e municipal - tem competências distintas. O principal financiador da saúde pública no país é a União que, também, tem a responsabilidade de formular políticas na área. Essas políticas devem ser implementadas por estados e municípios. Cabe aos governos estaduais organizar o atendimento em seu território e aos municípios gerir as ações e os serviços ofertados à população. Eles - os municípios - são os principais responsáveis pela saúde de seus habitantes. Se um município não tem todos os serviços, deve pactuar com cidades vizinhas o encaminhamento das demandas a outras localidades onde eles são encontrados.
Atualmente, segundo dados do Ministério da Saúde, são feitos, a cada ano, na rede do SUS, 3,7 bilhões de procedimentos ambulatoriais, 531 milhões de consultas médicas e 11 milhões de internações. O Sistema Único de Saúde também é considerado o maior sistema público de transplantes de órgão do mundo, além de responder por 98% do mercado de vacinas e por 97% dos procedimentos de quimioterapia. Entre os anos de 2010 e 2012, foram feitos 32,8 milhões de procedimentos oncológicos por meio do SUS.

Diante da dimensão do SUS, para que a rede funcione em harmonia, a porta de entrada deve ser a atenção básica, formada pelos postos e centros de saúde, além das unidades do Programa Saúde da Família. Estudos demonstram que esse estágio de atendimento é capaz de resolver aproximadamente 80% dos problemas de saúde. Somente após passar pela atenção básica, o paciente deve ser encaminhado, se necessário, a outros serviços de maior complexidade, como hospitais e clínicas especializadas, onde são feitos exames, consultas e algumas cirurgias (média complexidade) e procedimentos que envolvem tecnologia mais avançada, como os de traumato-ortopedia, cardiologia, terapia renal substitutiva e oncologia (alta complexidade).
Um dos principais problemas na implantação do SUS, segundo especialistas, autoridades e profissionais, é que a atenção básica não dá conta desse papel inicial, de funcionar como porta de entrada do sistema, e as unidades de média e alta complexidade acabam sobrecarregadas. Muitas vezes, as doenças dos pacientes encaminhados aos hospitais poderiam ser evitadas, com ações mais efetivas na área da prevenção ou tratadas em estágio inicial. Nesse primeiro nível de atenção à saúde, segundo o modelo brasileiro, a população tem acesso a especialidades básicas: clínica geral, pediatria, obstetrícia e ginecologia.
Edição: Marcos Chagas

domingo, 18 de agosto de 2013

Professor é suspenso após pedir que alunos calculassem preço de vibrador

 Do G1 PR, em Cascavel

Caso aconteceu em uma escola pública de Cascavel, no oeste do PR.Professor foi suspenso até que o Núcleo de Educação investigue o caso.

Um professor de matemática que dava aulas na rede estadual de ensino em Cascavel, no oeste do Paraná, foi afastado nesta sexta-feira (16) suspeito de pedir aos alunos para que resolvessem um problema. Na questão, ele usava as palavras "vibrador, camisola e sex-shop".

Na atividade, o professor, que não teve o nome divulgado nem a escola onde leciona, pede para que os alunos façam uma conta para saber os preços de um vibrador e uma camisola, comprados dentro de uma sex-shop.
Em nota, a o Núcleo Regional de Educação (NRE) informou que tomou conhecimento dos fatos pela imprensa e que, de imediato, convocou o professor para uma audiência junto à Ouvidoria do órgão. Enquanto a situação é analisada, o profissional ficará afastado das funções.

 Veja a nota do NRE:

Com relação à denúncia de que um professor da rede estadual, pertencente ao nosso Núcleo Regional, teria utilizado um exemplo inadequado à idade da turma numa questão de Matemática, o Núcleo Regional da Educação de Cascavel informa que, após ter obtido a informação por meio da imprensa, de imediato tomou as providências cabíveis, isto é, convocou o professor, cuja identidade será mantida em sigilo por solicitação do denunciante, para uma audiência junto à Ouvidoria deste órgão. Enquanto se analisa o ocorrido, o profissional está afastado da função junto à escola, até completa apuração dos fatos.

 

 

 

 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Pesquisa do IBGE vai medir pressão arterial e coletar sangue e urina da população

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil


Rio de Janeiro – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Ministério da Saúde começaram hoje (12) a fazer coletas de dados para a primeira Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Além do questionário com perguntas sobre a saúde da população, a pesquisa fará, pela primeira vez, um levantamento nacional domiciliar com aferição de pressão arterial, medição de peso/altura e coleta de sangue e urina.
A pesquisa vai durar três meses e será feita em duas etapas. Na primeira etapa, os entrevistadores do IBGE visitarão 80 mil domicílios em 1,6 mil municípios do país, com um questionário que terá perguntas sobre os moradores daquela casa, como cobertura do plano de saúde, utilização dos serviços de saúde e a situação de pessoas com mais de 60 anos, crianças com menos de dois anos e pessoas com deficiência.
Em seguida, um morador maior de idade será selecionado aleatoriamente pelo computador do IBGE para responder a perguntas mais específicas, como a percepção de seu estado de saúde, acidentes e violências sofridas, estilo de vida, doenças crônicas, saúde da mulher, acompanhamento pré-natal, saúde bucal e atendimento médico.
A pessoa escolhida terá sua altura, peso e circunferência da cintura medidos, além de ter sua pressão arterial aferida. Em uma segunda etapa, da qual participarão apenas cerca de 25% dos domicílios, um laboratório credenciado pelo Ministério da Saúde marcará visita domiciliar para fazer coleta de sangue e urina.
O exame de urina vai permitir a medição dos níveis de sódio, potássio e creatinina. Já a análise do sangue permitirá que sejam conhecidas doenças como diabetes, anemia e dengue. Também será possível saber os níveis de colesterol e creatinina, substância que, por sua vez, pode apontar a existência de problemas renais na pessoa.
Segundo a diretora do Departamento de Análise da Situação da Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, as informações permitirão que os gestores públicos possam planejar suas estratégias.
“Vamos analisar tanto os acessos a serviços, quanto a existência de doenças crônicas como a diabetes e a hipertensão. Também vamos conhecer outras questões relacionadas ao comportamento de saúde. Todas essas informações vão apoiar o Ministério da Saúde no desenvolvimento de políticas públicas de promoção, prevenção e controle das doenças”, disse.
Os entrevistados poderão depois ter acesso aos resultados dos exames. Quem tiver problemas de saúde constatados,  receberá orientação para procurar o sistema de saúde. O IBGE e o Ministério da Saúde pedem aos moradores dos domicílios selecionados que colaborem com a pesquisa. A expectativa é fazer o levantamento de cinco em cinco anos, mas ainda não há previsão para a divulgação dos resultados dessa primeira edição.
Edição: Denise Griesinger

TJ nega envolvimento de desembargador com Beira-Mar

Do G1 MA


Desembargador do TJMA nega existência de pedido de transferência.
Tribunal de Justiça vai abrir investigação para investigar possível influência.

José Ribamar Froz Sobrinho, comentou a reportagem exibida no "Fantástico" nesse domingo (11), que mostrava uma conversa entre os traficantes Fernandinho Beira-Mar e Marcinho VP.  Em entrevista à Rádio Mirante AM, nesta segunda-feira (12), ele negou que exista pedido de transferência de presos para o Maranhão e afirmou que o possível envolvimento de um desembargador no processo de transferência de presos será investigada pelo Tribual de Justiça do Maranhão.

No diálogo mostrado no "Fantástico", os traficantes falam, entre outros assuntos, sobre uma possível transferência para um presídio no Maranhão e, ainda, sobre a possível ajuda de um desembargador no esquema.
Froz Sobrinho afirmou que não há nenhum pedido de transferência de presos para o Maranhão.  "Nós temos um problema sério de vagas que não temos vagas disponíveis, temos uma superlotação carcerária. Ele necessitaria de uma construção especial, de um regime fechado onde ele fique isolado. Não há nenhum pedido", afirmou.
Sobre o possível contato de um desembargador do Maranhão com Fernandinho Beira-Mar, o desembargador afirmou que é possível que Beira-Mar estivesse se referindo ao ex-advogado dele, Luiz Teles, que é ex-integrante do Tribunal de Justiça.  "Em relação a isso, o que vamos fazer é investigar internamente. Eu posso afirmar que, talvez, ele esteja se referindo ao advogado dele que é um ex-integrante do Tribunal de Justiça, e deve ter um contato com ele", disse.
O juiz responsável pela Vara de Execuções Penais, Roberto de Paula, também comentou o assunto. "Nós não temos vagas nem para os presos de São Luís. Não temos pedido nenhum dessa natureza, não faz sentido nenhum. Nosso sistema prisional está completamente falido. Quando eu vi a matéria, vi que não faz nenhum sentido. Mesmo se tivesse vaga, não haveria a menor possibilidade. Desembargador nenhum tem competência para decidir transferência de presos", ressaltou.
Ainda na manhã desta segunda, a Associação dos Magistrados do Maranhão (Amma) divulgou nota sobre a reportagem exibida no "Fantástico". Segundo a nota de repúdio, "tais insinuações contra o Judiciário estadual, acrescentando que a declaração genérica de um reconhecido facínora não tem credibilidade para pôr em dúvida a honra dos componentes do Tribunal de Justiça do Estado".
Veja, abaixo, a nota da Amma na íntegra:
"A Associação dos Magistrados do Maranhão – AMMA, em face de reportagem exibida no Programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, neste domingo (11/08), quando, em conversa gravada entre dois dos maiores criminosos brasileiros, um deles mencionou que teria como obter “apoio” junto a um desembargador do Maranhão, vem a público REPUDIAR tais insinuações contra o Judiciário estadual, acrescentando que a declaração genérica de um reconhecido facínora não tem credibilidade para pôr em dúvida a honra dos componentes do Tribunal de Justiça do Estado.
A incongruência da referida declaração salta aos olhos, pois, é sabido que não há no Maranhão presídio de segurança máxima estadual ou federal e que os crimes perpetrados por esse perigoso traficante, alcunhado de “Fernandinho Beira-Mar”, não tem relação com o estado, de sorte que não se justificaria sua eventual transferência.
A AMMA reitera, por fim, a sua confiança na magistratura estadual, que é composta de homens e mulheres que têm compromisso com a Justiça, coragem para enfrentar os desafios diários e vontade de contribuir para o bem coletivo.
                                                                                   
                                                    São Luís, 12 de Agosto de 2013
                    
                                                Gervásio Protásio dos Santos Junior
                                   
                                                             Presidente da AMMA"

Maranhão tem pior renda per capita média do Brasil, diz Nações Unidas


Do G1 MA

Renda média do maranhense é de R$ 360,43. 

Dados são do Atlas de Desenvolvimento Humano 2013.


Maranhão tem a pior renda per capita média do Brasil, de R$ 360,43, aponta o Atlas de Desenvolvimento Humano 2013 divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), na tarde dessa segunda-feira (29). Sete dos dez municípios com os mais baixos resultados nesse levantamento são do Estado. Marajá do Sena, o pior entre os maranhenses, tem renda média de R$ 96,25.
Alagoas é o Estado com segunda pior renda média per capita, com R$ 432,56. O Distrito Federal ficou em primeiro lugar (R$1.715,11).
Na elaboração do Atlas, a pesquisa avaliou outros diversos quesitos envolvendo renda, saúde e educação. Em todos, o Maranhão figura entre os últimos colocados. Entre os estados, tem o segundo pior Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), com 0, 639, na frente apenas de Alagoas, com 0,631.
No ranking de municípios menos desenvolvidos, o Maranhão também aparece em segundo lugar com Fernando Falcão, que obteve 0,443, número semelhante ao IDH dos países mais pobres da África, como Angola e Benin. Entre os 50 menos desenvolvidos, estão outros cinco munícipios maranhenses: Marajá do Sena (0,452), Jenipapo dos Vieiras (0,490), Satubinha (0,493), Água Doce do Maranhão (0,500) e Lagoa Grande do Maranhão (0,502).
Veja outros índices do Maranhão:
Expectativa de vida: 70,4 (2º pior)
Percentual da população de 18 anos ou mais com fundamental completo: 44, 36 (4º pior)
Percentual da população de 18 a 20 anos de idade com o ensino médio completo: 29,60 (6º pior)
Percentual da população de 15 a 17 anos com fundamental completo: 47,84 (9º pior)
Comparação
O Maranhão apresentou melhora do IDHM em relação a 1991 e 2000, quando era o menos desenvolvido do Brasil, com 0, 639 e 0,531, respectivamente.
O percentual da população de 18 anos ou mais com fundamental completo também subiu uma posição. Em 2000, era o 3º pior (26, 49). A expectativa de vida permaneceu como a segunda mais baixa. Em 2000, era de 63,92, na frente apenas de Alagoas também. Já em 1991, era a pior do Brasil (58,4).
Quanto à renda per capita média, o estado também manteve o último lugar em que havia ficado nos outros levantamentos. A lista com todas as estatísticas atuais e passadas foi disponiblizada no site do PNUD.
IDH
O IDH vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano, quanto mais próximo de um, melhor. São três pilares que constituem a medição: saúde, educação e renda.
A saúde é medida pela expectativa de vida. Já a educação é avaliada pela média de anos de educação de adultos (pessoas a partir de 25 anos) e a expectativa de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar, ou seja, o total de anos que se pode esperar que elas estudem se os padrões atuais de taxas de matrículas específicas por idade permanecerem os mesmos durante as vidas delas.
A renda é calculada pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita expressa em poder de paridade de compra (PPP) constante, em dólar, tendo 2005 como ano de referência. No atlas deste ano há cinco categorias de IDH: muito baixo (0 a 0,499); baixo (0,500 a 0,599); médio (0,600 a 0,699); alto (0,700 a 0,799) e muito alto (0,800 a 1).

terça-feira, 30 de julho de 2013

Morre criança levada para hospital depois de rompimento de adutora da Cedae

Vitor Abdala*
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A menina Isabela Severo da Silva, 3 anos, morreu às 8h25 de hoje (30), depois do rompimento da adutora da Companhia Estadual de Água e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae), que ocorreu de madrugada. A criança engoliu muita água e chegou a receber massagem cardíaca dos bombeiros que a socorreram. Ela foi encaminhada para o Hospital Rocha Faria, no mesmo bairro.
Pelo menos sete pessoas ficaram feridas no acidente. Três foram encaminhadas pelo Corpo de Bombeiros a hospitais e quatro, socorridas no próprio local. A água chegou a 2 metros de altura, deixando casas destruídas e ruas alagadas. A Cedae ainda não sabe o que ocasionou o vazamento da adutora de 1,5 metro de diâmetro. Dez casas foram destruídas pela água.
O registro da tubulação já foi fechado e, segundo a distribuidora de água, o abastecimento não será interrompido porque a água foi desviada para outras tubulações.
O registro da adutora já foi desligado, mas as ruas continuam alagadas. Por isso, os bombeiros estão trabalhando com botes no local. A distribuidora Light interrompeu o fornecimento de energia na área, por segurança.
*Colaborou Vinicius Lisboa
Edição: Talita Cavalcante

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Presidente da Câmara recebe pauta de reivindicações de manifestantes


Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil


Brasília – O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), recebeu, há pouco, uma pauta de reivindicações colhidas nas manifestações populares que vêm ocorrendo em todo o país. Entregue por cerca de 30 representantes de vários movimentos da sociedade civil, a pauta tem dez itens, entre os quais o arquivamento imediato de projeto que tipifica como atos terroristas manifestações durante as copas das Confederações e do Mundo e o fim do voto secreto de parlamentares, além de mais investimento em saúde, educação e segurança. 
Outra reivindicação apresentada a Henrique Alves, a transformação em crime hediondo das práticas de corrupção ativa e passiva, concussão, peculato e excesso de exação, foi aprovada hoje (26) no Senado e o projeto de lei segue agora para votação na Câmara.  Com isso, a pena mínima para tais crimes fica maiors e eles passam a ser inafiançáveis.
Segundo Victor Reis, do Movimento Honestinas, o presidente da Câmara falou sobre cada um dos pontos da pauta, abordando a viabilidade de atendimento deles e as dificuldades para aprovação de outros. Reis enfatizou que o movimento das ruas é “muito” plural, assim como é plural o grupo que se reuniu com Henrique Alves.
O representante do Movimento Juntos, Rodolfo Mohr, destacou que, graças aos movimentos de rua, o povo vem obtendo vitórias importantes, como a aprovação de propostas pelo Legislativo e até sendo recebido pelo presidente da Câmara, como ocorreu hoje. Mohr informou que Alves prometeu recebê-los novamente na primeira quinzena de agosto para um balanço sobre o andamento da pauta de reivindicações.
De acordo com Mohr, o presidente da Câmara informou que o plebiscito sobre a reforma política poderá ser realizado em setembro e que o voto facultativo deverá ser um dos sete ou oito pontos da consulta. Mohr ressaltou que o povo descobriu que, com a mobilização, suas pautas são atendidas. “As pessoas que estão aqui hoje são parte do movimento que usa sua voz e a força do povo nas ruas de forma pacifica e organizada. Acreditamos que mais mobilização de rua pode garantir a celeridade e a vitória das demandas que apresentamos hoje.”
Também estão entre as demandas levadas à Câmara pelos manifestantes a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar os gastos da Copa, o fim do foro privilegiado para autoridades, melhorias imediatas no transporte público, instituição do voto facultativo e reforma política com participação popular, entre outras.
Alves recebeu também representantes dos movimentos Anel, Domínio Público, Companhia Revolucionária Triângulo Rosa, Icó e Rompendo Amarras.
Edição: Nádia Franco

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Profissionais de saúde pedem à população que doe sangue regularmente

Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Doar sangue é um ato de cidadania e deve ser uma atividade regular. No Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado hoje (14), profissionais das áreas de hematologia e hemoterapia apelam à população para que a doação seja feita periodicamente e não apenas nos momentos de necessidade. Enquanto a média mundial de doadores está entre 3% e 5%, no Brasil esse percentual tem sido 1,9% nos últimos cinco anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Neste ano, em que a data é comemorada pela décima vez, a OMS lançou a campanha global “Dê a vida de presente: doe sangue” ("Give the gift of life: donate blood").
A organização alerta que com o aumento da expectativa de vida e, consequentemente, do número de doenças crônicas que demandam transfusão de sangue, a doação regular é cada vez mais necessária.

Para o presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Carmino Antonio Souza, a doação deve se tornar um hábito, como ir ao dentista ou ao ginecologista. “O dia do doador é muito importante, porque a doação é altruísta e gratuita. Portanto, sem a participação da sociedade não temos glóbulos vermelhos, plaquetas. Sangue não se fabrica e precisamos de sangue humano para os tratamentos que fazemos hoje”, disse o médico.
No Instituto Nacional de Cardiologia (INC), na zona sul do Rio, são necessárias cerca de sete doações para um procedimento simples, como revascularização, e de 10 a 15 doações para uma cirurgia mais complexa, como de válvula ou aorta.
Segundo a coordenadora do Hemonúcleo do INC,  Graça Fonseca, para não faltar sangue aos pacientes na hora da cirurgia, é necessária a manutenção de pelo menos 30 doações diárias.
Para doar sangue é necessário ter entre 18 e 65 anos, estar em boas condições de saúde e pesar mais de 50 quilos. De acordo com a OMS, 62 países coletam sangue de maneira totalmente voluntária, inclusive o Brasil. Nas demais nações, há também a doação remunerada.
Edição: Graça Adjuto

sábado, 25 de maio de 2013

Mutirão de cirurgias de ombro do Into beneficia 101 pacientes

Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O mutirão de cirurgias do Centro de Cirurgia de Ombro e Cotovelo do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) beneficiou 101 pacientes, 25% a mais do que a previsão inicial, de 80 procedimentos. A ação, que começou na segunda-feira (20) e terminou hoje (24), se concentrou no tratamento das lesões do manguito rotador e da instabilidade do ombro.
O manguito rotador compõe um grupo de músculos e tendões que envolvem a cabeça do úmero dando mobilidade e rotação para a articulação do ombro. Quando a pessoa sofre uma lesão, os tendões podem se romper e provocar dor, fraqueza e perda da força muscular, prejudicando a movimentação do braço e, em alguns casos, até dos dedos.
O chefe do Centro de Cirurgia e Ombro e Cotovelo do Into, Martim Teixeira Monteiro, disse que o mutirão de cirurgias foi dividido em duas partes: na primeira, para atender os pacientes mais jovens, entre 20 e 30 anos, que sofreram traumas no trânsito, quedas ou lesões por prátrica de esportes, como lutas, surfe, futebol e vôlei.
"Nesses pacientes a recuperação é mais rápida. Eles ficam imobilizados por até quatro semanas, quando então serão iniciadas as sessões de fisioterapia. O tempo de recuperação é mais rápido, mas ficam fora das atividades esportivas por três meses”, explicou
O outro grupo operado foi de pessoas, com idades entre 50 e 70 anos. Por serem mais velhos, segundo o médico, o tempo de imobilização, com o braço na tipoia, dura até seis semanas, quando então passam a fazer fisioterapia. Dependendo do grau da lesão, o paciente pode levar até seis meses para estar totalmente recuperado.
O ortopedista Martim Monteiro disse ainda que a cirurgia de ombro consiste na fixação dos tendões junto à cabeça do úmero com a utilização de pequenos parafusos, chamados de âncoras, que são bioabsorvíveis.

Edição: Aécio Amado

CFM quer carreira federal para resolver a falta de médicos em regiões carentes

Aline Leal
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Conselho Federal de Medicina propôs hoje (24) a criação de uma carreira federal de médico. O cargo exigiria dedicação exclusiva e poderia ser solução para a carência de profissionais em áreas mais carentes do Brasil. Para o conselho, ao contrário do que diz o Ministério da Saúde, há médicos em número suficiente para atender à demanda brasileira.
Pela proposta, entregue ao Ministério da Saúde e a parlamentares, o governo criaria o Programa de Interiorização do Médico Brasileiro, em caráter emergencial e transitório, com duração de 36 meses, e levaria os profissionais para cidades com até 50 mil habitantes, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O plano destinado a fixar médicos em pequenas cidades, inclui melhorias em infraestrutura, instalação de unidades de Pronto-Atendimento e de laboratórios de análises clínicas. O Ministério da Saúde contrataria médicos provisoriamente.
Ao fim dos 36 meses, a proposta sugere que a criação de uma carreira de estado, nos moldes da carreira de juiz, na qual o médico receberia o piso, que hoje está em torno de R$ 20 mil, para ter dedicação exclusiva ao serviço público e trabalhar 40 horas semanais.
“Com um plano de cargos, carreiras e salários a gente acha que coloca em lugares remotos médicos, que teriam perspectiva de uma carreira até chegar em alguns postos em cidades maiores e até mesmo em capitais”, avaliou Emmanuel Cavalcanti , um dos vice-presidentes do conselho.
A entidade de classe propõe também a criação de carreira federal para enfermeiros, dentistas, farmacêuticos e bioquímicos.
Recentemente, o Ministério da Saúde disse que pretende trazer 6 mil médicos cubanos para atuar nas áreas mais carentes do Brasil. Além disso, o governo estuda atrair médicos espanhóis e portugueses. Para o ministério, faltam médicos no Brasil. O conselho de medicina não concorda e sustenta que há médicos em número suficiente para suprir a demanda.
De acordo com o Ministério da Saúde, o plano proposto pelo conselho será avaliado, embora venha adotando políticas para valorizar o profissional e levá-lo para regiões com déficit de profissionais. Sobre a proposta de criação de uma carreira federal, a pasta informou que têm estimulado a implantação de planos de cargo e salário nos municípios e estados.

Edição: Beto Coura

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Funcionário morre em incêndio de depósito de combustível em Duque de Caxias

Cristina Indio do Brasil
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro- Um homem morreu no incêndio da distribuidora Petrogold, em Duque de Caxias. A informação é do subsecretário de Estado de Defesa Civil do Rio de Janeiro, coronel Jerri Pires. “Tivemos um óbito, por queimadura, de um funcionário que foi removido para o Hospital de Saracuruna [na Baixada Fluminense], mas não resistiu às queimaduras. Ele teve 90% do corpo queimados”, disse em entrevista à Agência Brasil.

Segundo o subsecretário, quando começou o incêndio, durante a manhã de hoje (23), mais dez empregados trabalhavam na empresa e conseguiram escapar.
De acordo com o coronel Jerri Pires, ainda há fogo no local e 120 homens de nove quartéis do Corpo de Bombeiros tentam controlar as chamas, com resfriamento líquido com espuma. Ele informou que a área próxima ao local do incêndio foi evacuada. Enquanto os trabalhos dos bombeiros não terminarem, os moradores não estão autorizados a voltar para casa.
“A gente está trabalhando para voltarem o mais rápido possível e para as pessoas poderem passar a noite em casa, mas ainda existe um pouco de fogo no local. Tão logo o fogo seja extinto e as condições de segurança permitam, a população poderá voltar, mas o comandante do socorro no local é quem vai determinar”, explicou.
O coronel disse que não há mais risco de explosão. “A estrutura dos tanques foi bastante resfriada. Tem pouco fogo neste momento, mas não há mais este risco”, esclareceu.
O subsecretário contou que os bombeiros conseguiram resgatar uma moradora pouco antes da explosão de um tanque. “Um bombeiro ajudou uma senhora com dificuldade de andar, ela usava um andador, e os bombeiros a tiraram do local e a levaram para uma kombi. Cinco ou 10 minutos depois houve uma explosão em um tanque e a região ficou em chamas. O trabalho de evacuação dos bombeiros foi muito eficiente”, lembrou.
Segundo o coronel, o Corpo de Bombeiros está fazendo um levantamento sobre situação da licença da empresa. “O Corpo de Bombeiros fiscaliza a segurança contra incêndio em um estabelecimento, que para abrir tem que constituir uma firma, ir buscar autorização no município para funcionamento e tem que tirar licenças ambientais e também do Corpo de Bombeiros. Nosso inspetor de engenharia está apurando se esta empresa tinha toda a documentação junto ao Corpo de Bombeiros. Não tem confirmação até o momento se a empresa estava operando legalmente ou ilegalmente”, disse.
O coronel informou que a Defesa Civil do estado e do município abriu um ponto de apoio para atender a população que teve de deixar a moradia por causa do incêndio. As pessoas recebem orientação para procurar abrigo na casa de parentes.
O advogado da Petrogold, Fábio Kallil, disse que a empresa não teve licença ambiental cassada em 2012 e que toda a documentação está em ordem.

Edição: Carolina Pimentel

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Inscrições no Enem começam hoje


Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil
Brasília - As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam hoje (13), às 10h, e vão até o dia 27 de maio. Os interessados em fazer a prova devem se inscrever pela internet no endereçohttp://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricaoEnem. O exame será aplicado nos dias 26 e 27 de outubro em todos os estados e no Distrito Federal.
O Enem é voltado para aqueles que já concluíram ou vão concluir o ensino médio até o fim de 2013, mas pode ser feito também quem quer apenas treinar para a prova. O resultado no exame é usado no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior. Além disso, uma boa avaliação no Enem é também requisito para participação do estudante nos programas Universidade para Todos (ProUni) e Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Para fazer a inscrição, o candidato deve ter em mãos os números do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e do documento de identidade. Será cobrada uma taxa de R$ 35 que deve ser paga até o dia 29 de maio. Estudantes que concluírem o ensino médio em escolas públicas no ano de 2013 e participantes com renda mensal per capita de até 1,5 salário mínimo estão isentos da taxa de inscrição. Aqueles que solicitarem a isenção deverão dispor dos documentos que comprovem a renda.
O participante que precisa de atendimento diferenciado ou específico deverá informar a necessidade no ato da inscrição. O atendimento diferenciado é prestado a pessoas com deficiência visual, auditiva, física e mental, dislexia, déficit de atenção, autismo ou outra necessidade especial. O atendimento específico é oferecido a gestantes, lactantes, idosos, estudantes em classe hospitalar e aos sabatistas que, por motivo religioso, não podem ter atividades aos sábados, no período diurno.
Os estudantes maiores de 18 anos que ainda não obtiveram a certificação do ensino médio podem fazê-lo por meio do Enem. Eles devem pedir, na inscrição, que o resultado do exame seja usado para a certificação. Também devem indicar uma das instituições certificadoras que constam no edital do exame.
Ao finalizar a inscrição, o participante deve verificar se ela foi concluída com sucesso e guardar o número e a senha. É com essas informações que o candidato poderá acompanhar o processo de inscrição e, além disso, consultar e imprimir o cartão de confirmação. Caso esqueça ou perca a senha, o candidato poderá recuperá-la pelo endereço http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricaoEnem. Alterações nos dados cadastrais, na cidade de provas e na opção de língua estrangeira são permitidas apenas até o fim do período de inscrição. 
Só depois que o aluno fizer o pagamento a inscrição será confirmada. No caso de isenção, isso ocorrerá após comprovados os dados fornecidos. Depois dessa etapa, o participante receberá em casa o cartão de confirmação de inscrição, que terá um número, assim como a data, hora, o local de realização das provas, a opção de língua estrangeira e outras informações específicas.
O exame tem uma redação e quatro provas objetivas. Cada uma contém 45 questões de múltipla escolha. No primeiro dia, os inscritos farão provas de ciências humanas e da natureza, com duração de quatro horas e 30 minutos. No segundo dia, as provas aplicadas serão de linguagens e códigos, matemática e redação, com duração de cinco horas e 30 minutos.
Segundo o Ministério da Educação, o Enem 2013 será mais rigoroso que a edição de 2012. Ao anunciar as mudanças no edital, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, fez um pedido: "Apelo para aqueles que se inscreverem para que realmente façam o Enem. Os custos levam em conta os inscritos e temos tido uma diferença importante". No ano passado, foram 5,8 milhões de inscritos. Desses, 4,3 milhões fizeram a prova.
Edição: Juliana Andrade

quarta-feira, 8 de maio de 2013

PRORROGAS AS INSCRIÇÕES AO CONCURSO DO MPE-MA


Do sítio do MPE-MA

Atenção!
As inscrições foram prorrogadas até às 14h (Horário de Brasília) de 10/05/2013.


Os candidatos ao concurso do Ministério Público do Maranhão, que ainda não efetivaram a inscrição, têm uma nova chance. O prazo foi prorrogado para o dia 10 de maio. O restante do cronograma será mantido. As provas estão previstas para serem realizadas no dia 16 de junho.
Foram abertas inscrições para 22 vagas para o cargo de analista ministerial (nível superior), 50 para o cargo de técnico-administrativo (nível médio) e 32 vagas para técnico em execução de mandados (nível médio).
Para o cargo de nível superior, o valor da inscrição é de R$ 94,70. Para o de nível médio, é de R$ 70,70. O salário inicial para o nível superior é de R$ 5.792,94. Para o nível médio, R$ 3.216,61.
São oferecidas, para o cargo de analista ministerial, vagas para as áreas Administrativa – qualquer formação superior (1), Administração (1), Arquitetura (1), Processual – especialidade Direito (1), Contábil (3), Assistência Social (3), Psicologia (1), Engenharia Civil (4), Engenharia Elétrica (1), Comunicação Social – especialidade Jornalismo (1) e Informática (5).
Para o cargo de analista ministerial, todas as vagas são para São Luís, exceto uma para a função de jornalista, com lotação em Imperatriz. Já as vagas para o cargo de técnico administrativo e de execução de mandados são quase todas para as comarcas do interior, exceto uma destinada a São Luís.

Redação: Eduardo Júlio e Virgínia Assunção (CCOM - MPMA)

quinta-feira, 21 de março de 2013

Senado aprova projeto para emissão gratuita de novo modelo de RG

   Folha de S. Paulo




                     Cartão RIC (Registro de Identidade Civil), que irá substituir o RG (Registro Geral) no Brasil

 
O Senado aprovou nesta quarta-feira projeto que obriga a emissão, de forma gratuita, do novo documento de identidade criado pelo governo federal há mais de dois anos. O projeto prevê a gratuidade para a primeira emissão do documento, um cartão com chip que vai substituir a cédula em papel do RG (registro geral) nos próximos dez anos.
Autor do projeto, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) argumenta que o custo de R$ 40 para a sua emissão é "muito alto" para diversos brasileiros --por isso o governo deve arcar com a primeira versão do cartão. O custo foi estimado em abril 2010, quando o governo anunciou a mudança do documento, uma vez que a identidade traz um chip eletrônico com informações do cidadão.
"Para se ter uma ideia, o valor orçado corresponde a quase 10% do atual salário mínimo. Considerando-se a cesta básica, calculada em abril de 2011, o valor cotado para emissão do novo Registro de Identidade Civil fica ainda mais significativo", disse Nogueira.
Relator do projeto, o senador Benedito de Lira (PP-AL) afirmou que a troca do RG tradicional pelo documento eletrônico vai proporcionar maior "segurança e eficiência" na identificação do cidadão, mas não é justo que ele tenha que custear a troca.
"Busca-se, por meio desta proposição, fazer com que o Estado arque ao menos com a primeira emissão desse documento", afirmou.
O novo modelo de identidade será único para o país e terá dez dígitos (uma sequência de nove números mais um dígito verificador). Hoje, cada Estado adota uma numeração diferente e sistemas próprios de emissão das carteiras de identidade, sem se comunicarem.
Em São Paulo, o documento tem nove dígitos; no Rio Grande do Sul, dez; e no Distrito Federal, sete, por exemplo. A ideia do governo é trocar todos os documentos --são 150 milhões atualmente-- em até dez anos.
Nesse período, as duas carteiras (antiga e novo modelo) serão aceitas, pois a substituição será gradativa e dependerá da capacidade do governo de aparelhar os institutos com equipamentos capazes de gerar o documento.
O modelo da carteira será similar a um cartão bancário com chip, reunirá dados pessoais, CPF e título de eleitor, e a impressão digital adaptada ao AFIS (sigla em inglês para Sistema Automático de Identificação de Impressões Digitais).

Opinião: Taxas mais altas de aborto estão em regiões com leis restritivas

CLÁUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO



A decisão do CFM (Conselho Federal de Medicina) de apoiar a proposta de descriminalizar o aborto até a 12ª semana de gestação é corajosa, mas tende a enfrentar resistência no próprio quintal -entre os médicos.
Mesmo em casos em que o aborto já é permitido no país (estupro e risco à vida da mãe), muitos médicos se recusam a realizá-lo alegando objeção de consciência.
A mesma resistência acontece atualmente com médicos do Uruguai. Três meses após aprovar a lei que descriminaliza a interrupção da gravidez antes das 12 semanas (e até a 14ª em casos de estupro), o país enfrenta oposição de ao menos um terço dos médicos.
Ao mesmo tempo, tem aumentado a pressão externa para que o Brasil descriminalize a prática.
No ano passado, o governo de Dilma Rousseff foi criticado por peritos da ONU (Organização das Nações Unidas) pela falta de ação para evitar mortes de mulheres associadas ao aborto inseguro.
 
 
 
O Ministério da Saúde estima que ocorram 1 milhão de abortos por ano, causando a morte de 180 mulheres. As entidades que defendem a descriminalização da prática estimam que o número real de mortes seja duas ou três vezes maior do que esse projetado pelo governo.
Pressionado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e por congressistas, o governo de Dilma tem dito que a questão não diz respeito a ele, mas sim ao Congresso.
A favor dos que defendem a descriminalização, estão pesquisas recentes mostrando que as mais altas taxas de aborto estão justamente em regiões com leis restritivas.
Um estudo publicado na revista médica "The Lancet" no ano passado analisou dados de 1995 a 2008 e revelou que na América Latina, onde a maioria dos países criminaliza a interrupção da gravidez, estão concentradas os maiores números.
Em 2008, uma média de 32 entre 1.000 mulheres latino-americanas (entre 15 e 44 anos) abortaram. No mesmo ano, a taxa na África foi de 29. Na Europa Ocidental, onde a lei é mais permissiva, o número é de 12 a cada 1.000.
O estudo revela ainda que o aborto feito de forma insegura aumentou: de 44% em 1995 para 49% em 2008. E, de novo, África e América Latina lideram o ranking.
Os dados reforçam o argumento de que o país deveria considerar o aborto como questão de saúde pública.
E de que mantê-lo na ilegalidade aumenta os riscos de complicações sobretudo no caso de mulheres de baixa renda ou sem acesso a recursos médicos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Médicos defendem abortos até a 12ª semana de gestação

JOHANNA NUBLATDE BRASÍLIA

A proposta de dar à mulher a opção de interromper a gravidez até a 12ª semana, ampliando os casos previstos de aborto legal, ganhou o apoio de conselhos de medicina.
A posição é inédita e respalda o anteprojeto da reforma do Código Penal entregue ao Senado no ano passado, de acordo com o CFM (Conselho Federal de Medicina).
O entendimento foi aprovado pela maioria dos conselheiros federais de medicina e dos presidentes dos 27 CRMs (Conselhos Regionais de Medicina) reunidos em Belém (PA) no início do mês. Antes disso, o tema foi debatido internamente por dois anos.
"Defendemos o caminho da autonomia da mulher. Precisávamos dizer ao Senado a nossa posição", diz Roberto D'Ávila, presidente do CFM.
O anteprojeto, preparado por uma comissão de advogados e especialistas, propôs a ampliação das situações previstas para o aborto legal.
Inclui casos de fetos com anomalias incompatíveis com a vida e o aborto até a 12ª semana da gestação por vontade da mulher --neste caso, desde que médico ou psicólogo constate falta de "condições psicológicas".
Os conselheiros vão além do anteprojeto e rejeitam a necessidade do laudo desse do médico ou psicólogo.
A posição será encaminhada à comissão especial do Senado que analisa a reforma do Código Penal. A previsão era que o parecer final dessa comissão fosse apresentado este mês. O prazo, porém, foi suspenso para dar mais tempo para debates e análises.
Em 2005, o governo federal estimou em 1 milhão o total de abortos induzidos por ano no país.
DESCRIMINALIZAÇÃO
A posição adotada não significa apoiar o aborto ou a descriminalização irrestrita da prática, afirma D'Ávila.
Mesmo assim, o entendimento não teve unanimidade entre os conselheiros. "Cerca de um terço foi contra", afirma João Batista Soares, presidente do CRM-MG.
Soares está no grupo que foi contra a proposta. E diz que o conselho mineiro aprovou um texto contrário à posição e o enviou ao CFM.
"Não é uma questão religiosa. Enquanto médicos, entendemos que nossa obrigação primeira é com a vida. Existem situações especiais que justificam [o aborto]. Agora, simplesmente porque a mulher não quer ter aquele filho, aí somos contra."
Para Soares, o apoio ao anteprojeto pode passar o recado que o médico está liberado para praticar o aborto.
D'Ávila discorda. "Não estamos liberando o aborto. Vamos continuar julgando os médicos que praticam o aborto ilegal, até que, um dia, o Congresso Nacional torne o aborto não crime."