Renda média do maranhense é de R$ 360,43.
Dados são do Atlas de Desenvolvimento Humano 2013.
O Maranhão tem a pior renda per capita média do Brasil, de R$ 360,43, aponta o Atlas de Desenvolvimento Humano 2013 divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), na tarde dessa segunda-feira (29). Sete dos dez municípios com os mais baixos resultados nesse levantamento são do Estado. Marajá do Sena, o pior entre os maranhenses, tem renda média de R$ 96,25.
Alagoas é o Estado com segunda pior renda média per capita, com R$ 432,56. O Distrito Federal ficou em primeiro lugar (R$1.715,11).
Na elaboração do Atlas, a pesquisa avaliou outros diversos quesitos envolvendo renda, saúde e educação. Em todos, o Maranhão figura entre os últimos colocados. Entre os estados, tem o segundo pior Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), com 0, 639, na frente apenas de Alagoas, com 0,631.
No ranking de municípios menos desenvolvidos, o Maranhão também aparece em segundo lugar com Fernando Falcão, que obteve 0,443, número semelhante ao IDH dos países mais pobres da África, como Angola e Benin. Entre os 50 menos desenvolvidos, estão outros cinco munícipios maranhenses: Marajá do Sena (0,452), Jenipapo dos Vieiras (0,490), Satubinha (0,493), Água Doce do Maranhão (0,500) e Lagoa Grande do Maranhão (0,502).
Veja outros índices do Maranhão:
Expectativa de vida: 70,4 (2º pior)
Percentual da população de 18 anos ou mais com fundamental completo: 44, 36 (4º pior)
Percentual da população de 18 a 20 anos de idade com o ensino médio completo: 29,60 (6º pior)
Percentual da população de 15 a 17 anos com fundamental completo: 47,84 (9º pior)
Percentual da população de 18 anos ou mais com fundamental completo: 44, 36 (4º pior)
Percentual da população de 18 a 20 anos de idade com o ensino médio completo: 29,60 (6º pior)
Percentual da população de 15 a 17 anos com fundamental completo: 47,84 (9º pior)
Comparação
O Maranhão apresentou melhora do IDHM em relação a 1991 e 2000, quando era o menos desenvolvido do Brasil, com 0, 639 e 0,531, respectivamente.
O Maranhão apresentou melhora do IDHM em relação a 1991 e 2000, quando era o menos desenvolvido do Brasil, com 0, 639 e 0,531, respectivamente.
O percentual da população de 18 anos ou mais com fundamental completo também subiu uma posição. Em 2000, era o 3º pior (26, 49). A expectativa de vida permaneceu como a segunda mais baixa. Em 2000, era de 63,92, na frente apenas de Alagoas também. Já em 1991, era a pior do Brasil (58,4).
Quanto à renda per capita média, o estado também manteve o último lugar em que havia ficado nos outros levantamentos. A lista com todas as estatísticas atuais e passadas foi disponiblizada no site do PNUD.
IDH
O IDH vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano, quanto mais próximo de um, melhor. São três pilares que constituem a medição: saúde, educação e renda.
A saúde é medida pela expectativa de vida. Já a educação é avaliada pela média de anos de educação de adultos (pessoas a partir de 25 anos) e a expectativa de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar, ou seja, o total de anos que se pode esperar que elas estudem se os padrões atuais de taxas de matrículas específicas por idade permanecerem os mesmos durante as vidas delas.
A renda é calculada pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita expressa em poder de paridade de compra (PPP) constante, em dólar, tendo 2005 como ano de referência. No atlas deste ano há cinco categorias de IDH: muito baixo (0 a 0,499); baixo (0,500 a 0,599); médio (0,600 a 0,699); alto (0,700 a 0,799) e muito alto (0,800 a 1).
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