Blog Oficial dos Universitários da Região dos Cocais. ( Ciência, Política, Cultura, Economia, Esporte, Social, Gospel, Rotinas Acadêmicas e Variedades) - O Território Cocais - MA abrange uma área de 29.970,40 Km² e é composto por 17 municípios: Buriti Bravo, Lagoa do Mato, São João do Soter, Afonso Cunha, Aldeias Altas, Caxias, Codó, Coelho Neto, Coroatá, Duque Bacelar, Fortuna, Matões, Parnarama, Peritoró, Senador Alexandre Costa, Timbiras e Timon.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Técnicas de Enfermagem são denunciadas por morte de idosa que recebeu café com leite na veia

Do Estadão.com.br

Duas técnicas de enfermagem e duas estagiárias são acusadas pelo MP de homicídio culposo; caso ocorreu em São João de Meriti em outubro de 2012.


RIO - O Ministério Público do Rio denunciou à Justiça por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) quatro pessoas acusadas de provocar a morte de uma idosa de 80 anos ao injetarem 40 mililitros de café com leite em sua veia. O caso ocorreu em 14 de outubro do ano passado, no Posto de Atendimento Médico (PAM) Abdon Gonçalves, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Palmerina Pires Ribeiro estava internada com infecção renal no setor de repouso feminino do PAM, e apresentava quadro estável. De acordo com a denúncia do MP-RJ, após a injeção de café com leite, por volta das 16 horas, a idosa sofreu insuficiência respiratória aguda, além de taquicardia e pouca oxigenação no sangue. A paciente morreu quatro horas depois de embolia pulmonar, quando já tinha sido transferida para o setor Enfermaria de Paciente Grave.
Foram denunciadas as técnicas de enfermagem Rayane Brito da Silva Inácio e Adriele da Silva, e as estagiárias de técnica de enfermagem Rejane Moreira Telles e Luciana Cristina Rodrigues Carvalho. Se condenadas, a pena para as estagiárias pode chegar a três anos de prisão e, para as técnicas de enfermagem, a quatro anos de reclusão.
"As denunciadas Rayane e Adriele, apesar de terem ficado sentadas na mesa da sala do Repouso Feminino, com visão das pacientes, de forma negligente, deixaram que Rejane e Luciana ministrassem o café com leite em Palmerina, sem a necessária supervisão...", diz trecho da denúncia do MP-RJ.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

CALOUROS DO CURSO DE MEDICINA DA UEMA SÃO RECEBIDOS POR SEUS VETERANOS

 Por Hérisson Mouzinho






O primeiro dia da recepção dos calouros do curso de Medicina da UEMA, nesta segunda-feira, 19 de agosto, foi registrado por intergrantes da X turma. Os alunos da XI turma iniciaram suas as aulas no Anexo Saúde/CESC/UEMA com a disciplina de Bioquímica, ministrada pelo Prof. Dr. Luís Carlos.








 No período da tarde, os novos calouros tiveram a oportunidade de conhecer o Hospital Geral Gentil Filho, unidade saúde de urgência e emergência, a visita teve como objetivo apresentar a estrutura funcional como campo de estágio e de aulas práticas do curso de medicina na UEMA.



             

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Criado há 25 anos, SUS ainda enfrenta desafio na qualidade de atendimento

Thaís Leitão
Repórter da Agência Brasil/EBC
Brasília - Para garantir saúde pública de qualidade a toda população, o Brasil ainda precisa percorrer um longo caminho. Mas, se de um lado tem desafios como a carência de médicos em muitas regiões, a distribuição irregular dos profissionais em seu território e a falta ou inadequação da estrutura de atendimento em diversas unidades, do outro tem o mérito de ser o único país com mais de 100 milhões de habitantes que assumiu o compromisso de contar com um sistema universal, integral, igualitário e gratuito de saúde.
Para conhecer melhor a realidade da saúde pública, a Agência Brasil, em parceria com a TV Brasil, enviou uma equipe de reportagem ao Amazonas, Maranhão e Piauí. Durante sete dias, os repórteres percorreram capitais e cidades do interior dos três estados das regiões Norte e Nordeste para conhecer a realidade dos moradores e de indígenas que dependem da saúde pública. Também foram mobilizadas equipes do Distrito Federal, de São Paulo e do Rio de Janeiro. Durante a semana, a Agência Brasil e a TV Brasil divulgarão uma série - Raio X da Saúde – sobre as carências do Sistema Único de Saúde (SUS) e, também, os hospitais que, mesmo mantidos por dinheiro público, são referências nacionais e internacionais.




No Maranhão, a dona de casa Graça Mendes, 56 anos destacou a importância da população local poder contar com o atendimento integral e gratuito. Segundo ela, embora não tenha nenhum vínculo empregatício, pode recorrer a um posto de saúde ou a um hospital quando precisa de atendimento. Nem sempre foi assim: até há algumas décadas somente pessoas formalmente empregadas e seus dependentes podiam utilizar a rede de saúde mantida pelo Estado, por meio do antigo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps). Os outros brasileiros, que quisessem ou precisassem de atendimento, deveriam pagar diretamente por ele.
"A saúde pública, claro, poderia e deveria melhorar, mas é melhor a gente ter esse direito do que ficar sem ele. Temos que cobrar melhoria dos serviços e lutar por isso", disse Graça, que é usuária da rede pública há três anos, desde que ficou viúva e não teve mais como pagar o plano de saúde.A Constituição Federal de 1988 instituiu o Sistema Único de Saúde (SUS), que tem sua origem no movimento conhecido como Revolução Sanitária, nascido nos meios acadêmicos na década de 1970. Seu principal pilar era a defesa da saúde como direito de todos. O movimento teve como marco a 8º Conferência Nacional de Saúde, em 1986, que, além de ajudar a propagá-lo, produziu um relatório final que serviu de base para os debates na Assembleia Constituinte.
Defensores da reforma, como o sanitarista Sérgio Arouca, que foi presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tiveram grande destaque à época e ajudaram o Brasil a implantar o modelo de atenção à saúde como conhecemos hoje.

lavradora Raimunda Ferreira de Oliveira, de 79 anos, que nunca trabalhou com carteira assinada, lembra como era a saúde antes da criação do SUS. "A gente tinha que pagar para ver o médico. Aqui, em Rosário - município maranhense -, tinha um médico só e a gente ia na casa dele para ser atendida quando acontecia alguma coisa", contou.
Na estratégia adotada pelo SUS não há hierarquia entre os níveis de governo, mas cada uma das esferas - federal, estadual e municipal - tem competências distintas. O principal financiador da saúde pública no país é a União que, também, tem a responsabilidade de formular políticas na área. Essas políticas devem ser implementadas por estados e municípios. Cabe aos governos estaduais organizar o atendimento em seu território e aos municípios gerir as ações e os serviços ofertados à população. Eles - os municípios - são os principais responsáveis pela saúde de seus habitantes. Se um município não tem todos os serviços, deve pactuar com cidades vizinhas o encaminhamento das demandas a outras localidades onde eles são encontrados.
Atualmente, segundo dados do Ministério da Saúde, são feitos, a cada ano, na rede do SUS, 3,7 bilhões de procedimentos ambulatoriais, 531 milhões de consultas médicas e 11 milhões de internações. O Sistema Único de Saúde também é considerado o maior sistema público de transplantes de órgão do mundo, além de responder por 98% do mercado de vacinas e por 97% dos procedimentos de quimioterapia. Entre os anos de 2010 e 2012, foram feitos 32,8 milhões de procedimentos oncológicos por meio do SUS.

Diante da dimensão do SUS, para que a rede funcione em harmonia, a porta de entrada deve ser a atenção básica, formada pelos postos e centros de saúde, além das unidades do Programa Saúde da Família. Estudos demonstram que esse estágio de atendimento é capaz de resolver aproximadamente 80% dos problemas de saúde. Somente após passar pela atenção básica, o paciente deve ser encaminhado, se necessário, a outros serviços de maior complexidade, como hospitais e clínicas especializadas, onde são feitos exames, consultas e algumas cirurgias (média complexidade) e procedimentos que envolvem tecnologia mais avançada, como os de traumato-ortopedia, cardiologia, terapia renal substitutiva e oncologia (alta complexidade).
Um dos principais problemas na implantação do SUS, segundo especialistas, autoridades e profissionais, é que a atenção básica não dá conta desse papel inicial, de funcionar como porta de entrada do sistema, e as unidades de média e alta complexidade acabam sobrecarregadas. Muitas vezes, as doenças dos pacientes encaminhados aos hospitais poderiam ser evitadas, com ações mais efetivas na área da prevenção ou tratadas em estágio inicial. Nesse primeiro nível de atenção à saúde, segundo o modelo brasileiro, a população tem acesso a especialidades básicas: clínica geral, pediatria, obstetrícia e ginecologia.
Edição: Marcos Chagas

domingo, 18 de agosto de 2013

Professor é suspenso após pedir que alunos calculassem preço de vibrador

 Do G1 PR, em Cascavel

Caso aconteceu em uma escola pública de Cascavel, no oeste do PR.Professor foi suspenso até que o Núcleo de Educação investigue o caso.

Um professor de matemática que dava aulas na rede estadual de ensino em Cascavel, no oeste do Paraná, foi afastado nesta sexta-feira (16) suspeito de pedir aos alunos para que resolvessem um problema. Na questão, ele usava as palavras "vibrador, camisola e sex-shop".

Na atividade, o professor, que não teve o nome divulgado nem a escola onde leciona, pede para que os alunos façam uma conta para saber os preços de um vibrador e uma camisola, comprados dentro de uma sex-shop.
Em nota, a o Núcleo Regional de Educação (NRE) informou que tomou conhecimento dos fatos pela imprensa e que, de imediato, convocou o professor para uma audiência junto à Ouvidoria do órgão. Enquanto a situação é analisada, o profissional ficará afastado das funções.

 Veja a nota do NRE:

Com relação à denúncia de que um professor da rede estadual, pertencente ao nosso Núcleo Regional, teria utilizado um exemplo inadequado à idade da turma numa questão de Matemática, o Núcleo Regional da Educação de Cascavel informa que, após ter obtido a informação por meio da imprensa, de imediato tomou as providências cabíveis, isto é, convocou o professor, cuja identidade será mantida em sigilo por solicitação do denunciante, para uma audiência junto à Ouvidoria deste órgão. Enquanto se analisa o ocorrido, o profissional está afastado da função junto à escola, até completa apuração dos fatos.

 

 

 

 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Pesquisa do IBGE vai medir pressão arterial e coletar sangue e urina da população

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil


Rio de Janeiro – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Ministério da Saúde começaram hoje (12) a fazer coletas de dados para a primeira Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Além do questionário com perguntas sobre a saúde da população, a pesquisa fará, pela primeira vez, um levantamento nacional domiciliar com aferição de pressão arterial, medição de peso/altura e coleta de sangue e urina.
A pesquisa vai durar três meses e será feita em duas etapas. Na primeira etapa, os entrevistadores do IBGE visitarão 80 mil domicílios em 1,6 mil municípios do país, com um questionário que terá perguntas sobre os moradores daquela casa, como cobertura do plano de saúde, utilização dos serviços de saúde e a situação de pessoas com mais de 60 anos, crianças com menos de dois anos e pessoas com deficiência.
Em seguida, um morador maior de idade será selecionado aleatoriamente pelo computador do IBGE para responder a perguntas mais específicas, como a percepção de seu estado de saúde, acidentes e violências sofridas, estilo de vida, doenças crônicas, saúde da mulher, acompanhamento pré-natal, saúde bucal e atendimento médico.
A pessoa escolhida terá sua altura, peso e circunferência da cintura medidos, além de ter sua pressão arterial aferida. Em uma segunda etapa, da qual participarão apenas cerca de 25% dos domicílios, um laboratório credenciado pelo Ministério da Saúde marcará visita domiciliar para fazer coleta de sangue e urina.
O exame de urina vai permitir a medição dos níveis de sódio, potássio e creatinina. Já a análise do sangue permitirá que sejam conhecidas doenças como diabetes, anemia e dengue. Também será possível saber os níveis de colesterol e creatinina, substância que, por sua vez, pode apontar a existência de problemas renais na pessoa.
Segundo a diretora do Departamento de Análise da Situação da Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, as informações permitirão que os gestores públicos possam planejar suas estratégias.
“Vamos analisar tanto os acessos a serviços, quanto a existência de doenças crônicas como a diabetes e a hipertensão. Também vamos conhecer outras questões relacionadas ao comportamento de saúde. Todas essas informações vão apoiar o Ministério da Saúde no desenvolvimento de políticas públicas de promoção, prevenção e controle das doenças”, disse.
Os entrevistados poderão depois ter acesso aos resultados dos exames. Quem tiver problemas de saúde constatados,  receberá orientação para procurar o sistema de saúde. O IBGE e o Ministério da Saúde pedem aos moradores dos domicílios selecionados que colaborem com a pesquisa. A expectativa é fazer o levantamento de cinco em cinco anos, mas ainda não há previsão para a divulgação dos resultados dessa primeira edição.
Edição: Denise Griesinger

TJ nega envolvimento de desembargador com Beira-Mar

Do G1 MA


Desembargador do TJMA nega existência de pedido de transferência.
Tribunal de Justiça vai abrir investigação para investigar possível influência.

José Ribamar Froz Sobrinho, comentou a reportagem exibida no "Fantástico" nesse domingo (11), que mostrava uma conversa entre os traficantes Fernandinho Beira-Mar e Marcinho VP.  Em entrevista à Rádio Mirante AM, nesta segunda-feira (12), ele negou que exista pedido de transferência de presos para o Maranhão e afirmou que o possível envolvimento de um desembargador no processo de transferência de presos será investigada pelo Tribual de Justiça do Maranhão.

No diálogo mostrado no "Fantástico", os traficantes falam, entre outros assuntos, sobre uma possível transferência para um presídio no Maranhão e, ainda, sobre a possível ajuda de um desembargador no esquema.
Froz Sobrinho afirmou que não há nenhum pedido de transferência de presos para o Maranhão.  "Nós temos um problema sério de vagas que não temos vagas disponíveis, temos uma superlotação carcerária. Ele necessitaria de uma construção especial, de um regime fechado onde ele fique isolado. Não há nenhum pedido", afirmou.
Sobre o possível contato de um desembargador do Maranhão com Fernandinho Beira-Mar, o desembargador afirmou que é possível que Beira-Mar estivesse se referindo ao ex-advogado dele, Luiz Teles, que é ex-integrante do Tribunal de Justiça.  "Em relação a isso, o que vamos fazer é investigar internamente. Eu posso afirmar que, talvez, ele esteja se referindo ao advogado dele que é um ex-integrante do Tribunal de Justiça, e deve ter um contato com ele", disse.
O juiz responsável pela Vara de Execuções Penais, Roberto de Paula, também comentou o assunto. "Nós não temos vagas nem para os presos de São Luís. Não temos pedido nenhum dessa natureza, não faz sentido nenhum. Nosso sistema prisional está completamente falido. Quando eu vi a matéria, vi que não faz nenhum sentido. Mesmo se tivesse vaga, não haveria a menor possibilidade. Desembargador nenhum tem competência para decidir transferência de presos", ressaltou.
Ainda na manhã desta segunda, a Associação dos Magistrados do Maranhão (Amma) divulgou nota sobre a reportagem exibida no "Fantástico". Segundo a nota de repúdio, "tais insinuações contra o Judiciário estadual, acrescentando que a declaração genérica de um reconhecido facínora não tem credibilidade para pôr em dúvida a honra dos componentes do Tribunal de Justiça do Estado".
Veja, abaixo, a nota da Amma na íntegra:
"A Associação dos Magistrados do Maranhão – AMMA, em face de reportagem exibida no Programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, neste domingo (11/08), quando, em conversa gravada entre dois dos maiores criminosos brasileiros, um deles mencionou que teria como obter “apoio” junto a um desembargador do Maranhão, vem a público REPUDIAR tais insinuações contra o Judiciário estadual, acrescentando que a declaração genérica de um reconhecido facínora não tem credibilidade para pôr em dúvida a honra dos componentes do Tribunal de Justiça do Estado.
A incongruência da referida declaração salta aos olhos, pois, é sabido que não há no Maranhão presídio de segurança máxima estadual ou federal e que os crimes perpetrados por esse perigoso traficante, alcunhado de “Fernandinho Beira-Mar”, não tem relação com o estado, de sorte que não se justificaria sua eventual transferência.
A AMMA reitera, por fim, a sua confiança na magistratura estadual, que é composta de homens e mulheres que têm compromisso com a Justiça, coragem para enfrentar os desafios diários e vontade de contribuir para o bem coletivo.
                                                                                   
                                                    São Luís, 12 de Agosto de 2013
                    
                                                Gervásio Protásio dos Santos Junior
                                   
                                                             Presidente da AMMA"

Maranhão tem pior renda per capita média do Brasil, diz Nações Unidas


Do G1 MA

Renda média do maranhense é de R$ 360,43. 

Dados são do Atlas de Desenvolvimento Humano 2013.


Maranhão tem a pior renda per capita média do Brasil, de R$ 360,43, aponta o Atlas de Desenvolvimento Humano 2013 divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), na tarde dessa segunda-feira (29). Sete dos dez municípios com os mais baixos resultados nesse levantamento são do Estado. Marajá do Sena, o pior entre os maranhenses, tem renda média de R$ 96,25.
Alagoas é o Estado com segunda pior renda média per capita, com R$ 432,56. O Distrito Federal ficou em primeiro lugar (R$1.715,11).
Na elaboração do Atlas, a pesquisa avaliou outros diversos quesitos envolvendo renda, saúde e educação. Em todos, o Maranhão figura entre os últimos colocados. Entre os estados, tem o segundo pior Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), com 0, 639, na frente apenas de Alagoas, com 0,631.
No ranking de municípios menos desenvolvidos, o Maranhão também aparece em segundo lugar com Fernando Falcão, que obteve 0,443, número semelhante ao IDH dos países mais pobres da África, como Angola e Benin. Entre os 50 menos desenvolvidos, estão outros cinco munícipios maranhenses: Marajá do Sena (0,452), Jenipapo dos Vieiras (0,490), Satubinha (0,493), Água Doce do Maranhão (0,500) e Lagoa Grande do Maranhão (0,502).
Veja outros índices do Maranhão:
Expectativa de vida: 70,4 (2º pior)
Percentual da população de 18 anos ou mais com fundamental completo: 44, 36 (4º pior)
Percentual da população de 18 a 20 anos de idade com o ensino médio completo: 29,60 (6º pior)
Percentual da população de 15 a 17 anos com fundamental completo: 47,84 (9º pior)
Comparação
O Maranhão apresentou melhora do IDHM em relação a 1991 e 2000, quando era o menos desenvolvido do Brasil, com 0, 639 e 0,531, respectivamente.
O percentual da população de 18 anos ou mais com fundamental completo também subiu uma posição. Em 2000, era o 3º pior (26, 49). A expectativa de vida permaneceu como a segunda mais baixa. Em 2000, era de 63,92, na frente apenas de Alagoas também. Já em 1991, era a pior do Brasil (58,4).
Quanto à renda per capita média, o estado também manteve o último lugar em que havia ficado nos outros levantamentos. A lista com todas as estatísticas atuais e passadas foi disponiblizada no site do PNUD.
IDH
O IDH vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano, quanto mais próximo de um, melhor. São três pilares que constituem a medição: saúde, educação e renda.
A saúde é medida pela expectativa de vida. Já a educação é avaliada pela média de anos de educação de adultos (pessoas a partir de 25 anos) e a expectativa de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar, ou seja, o total de anos que se pode esperar que elas estudem se os padrões atuais de taxas de matrículas específicas por idade permanecerem os mesmos durante as vidas delas.
A renda é calculada pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita expressa em poder de paridade de compra (PPP) constante, em dólar, tendo 2005 como ano de referência. No atlas deste ano há cinco categorias de IDH: muito baixo (0 a 0,499); baixo (0,500 a 0,599); médio (0,600 a 0,699); alto (0,700 a 0,799) e muito alto (0,800 a 1).