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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Presidente da Câmara recebe pauta de reivindicações de manifestantes


Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil


Brasília – O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), recebeu, há pouco, uma pauta de reivindicações colhidas nas manifestações populares que vêm ocorrendo em todo o país. Entregue por cerca de 30 representantes de vários movimentos da sociedade civil, a pauta tem dez itens, entre os quais o arquivamento imediato de projeto que tipifica como atos terroristas manifestações durante as copas das Confederações e do Mundo e o fim do voto secreto de parlamentares, além de mais investimento em saúde, educação e segurança. 
Outra reivindicação apresentada a Henrique Alves, a transformação em crime hediondo das práticas de corrupção ativa e passiva, concussão, peculato e excesso de exação, foi aprovada hoje (26) no Senado e o projeto de lei segue agora para votação na Câmara.  Com isso, a pena mínima para tais crimes fica maiors e eles passam a ser inafiançáveis.
Segundo Victor Reis, do Movimento Honestinas, o presidente da Câmara falou sobre cada um dos pontos da pauta, abordando a viabilidade de atendimento deles e as dificuldades para aprovação de outros. Reis enfatizou que o movimento das ruas é “muito” plural, assim como é plural o grupo que se reuniu com Henrique Alves.
O representante do Movimento Juntos, Rodolfo Mohr, destacou que, graças aos movimentos de rua, o povo vem obtendo vitórias importantes, como a aprovação de propostas pelo Legislativo e até sendo recebido pelo presidente da Câmara, como ocorreu hoje. Mohr informou que Alves prometeu recebê-los novamente na primeira quinzena de agosto para um balanço sobre o andamento da pauta de reivindicações.
De acordo com Mohr, o presidente da Câmara informou que o plebiscito sobre a reforma política poderá ser realizado em setembro e que o voto facultativo deverá ser um dos sete ou oito pontos da consulta. Mohr ressaltou que o povo descobriu que, com a mobilização, suas pautas são atendidas. “As pessoas que estão aqui hoje são parte do movimento que usa sua voz e a força do povo nas ruas de forma pacifica e organizada. Acreditamos que mais mobilização de rua pode garantir a celeridade e a vitória das demandas que apresentamos hoje.”
Também estão entre as demandas levadas à Câmara pelos manifestantes a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar os gastos da Copa, o fim do foro privilegiado para autoridades, melhorias imediatas no transporte público, instituição do voto facultativo e reforma política com participação popular, entre outras.
Alves recebeu também representantes dos movimentos Anel, Domínio Público, Companhia Revolucionária Triângulo Rosa, Icó e Rompendo Amarras.
Edição: Nádia Franco

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Profissionais de saúde pedem à população que doe sangue regularmente

Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Doar sangue é um ato de cidadania e deve ser uma atividade regular. No Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado hoje (14), profissionais das áreas de hematologia e hemoterapia apelam à população para que a doação seja feita periodicamente e não apenas nos momentos de necessidade. Enquanto a média mundial de doadores está entre 3% e 5%, no Brasil esse percentual tem sido 1,9% nos últimos cinco anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Neste ano, em que a data é comemorada pela décima vez, a OMS lançou a campanha global “Dê a vida de presente: doe sangue” ("Give the gift of life: donate blood").
A organização alerta que com o aumento da expectativa de vida e, consequentemente, do número de doenças crônicas que demandam transfusão de sangue, a doação regular é cada vez mais necessária.

Para o presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Carmino Antonio Souza, a doação deve se tornar um hábito, como ir ao dentista ou ao ginecologista. “O dia do doador é muito importante, porque a doação é altruísta e gratuita. Portanto, sem a participação da sociedade não temos glóbulos vermelhos, plaquetas. Sangue não se fabrica e precisamos de sangue humano para os tratamentos que fazemos hoje”, disse o médico.
No Instituto Nacional de Cardiologia (INC), na zona sul do Rio, são necessárias cerca de sete doações para um procedimento simples, como revascularização, e de 10 a 15 doações para uma cirurgia mais complexa, como de válvula ou aorta.
Segundo a coordenadora do Hemonúcleo do INC,  Graça Fonseca, para não faltar sangue aos pacientes na hora da cirurgia, é necessária a manutenção de pelo menos 30 doações diárias.
Para doar sangue é necessário ter entre 18 e 65 anos, estar em boas condições de saúde e pesar mais de 50 quilos. De acordo com a OMS, 62 países coletam sangue de maneira totalmente voluntária, inclusive o Brasil. Nas demais nações, há também a doação remunerada.
Edição: Graça Adjuto